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Dinheiro de 1 em cada 5 famílias da Itália não dura até fim do mês

Um total de 5.394.068 famílias italianas, uma em cada cinco no país, admite ter dificuldades para se manter até o final do mês, informou hoje o Instituto de Estatística da Itália (Istat).

O Istat tornou públicos esses dados com a apresentação do relatório anual sobre a situação do país em 2008, que revela também que o cerca de dois milhões e meio de famílias sofreram dificuldades relativamente graves, já que a renda não permite economizar e que não contam com recursos para enfrentar imprevistos.

 

O organismo disse que a Itália é um dos países europeus "com maior difusão de situações de renda relativamente baixa" e precisou que conjunturas similares aparecem em Espanha, Grécia, Romênia e Reino Unido.

Segundo o texto, a maioria das famílias não pôde enfrentar em alguma ocasião o pagamento das faturas ou o custo de compras.

As regiões italianas mais vulneráveis são as do sul, lideradas pela Sicília e a Calábria.

Em relação ao mercado de trabalho, o Istat assinalou que as condições na Itália "pioram por causa da crise atual".

Em 2008, o número de desempregados aumentou em 186 mil pessoas, enquanto o de ocupados, 183 mil.

Trata-se da primeira vez, desde 1995, em que o aumento de desocupados superou o de novos trabalhadores.

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