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POLÍTICA: Câmara dos deputados da Itália aprova voto de confiança

A Câmara dos Deputados da Itália confirmou sua confiança ao governo de Berlusconi com 329 votos a favor e 275 contra, sobre o polêmico projeto de lei do orçamento. 

A Assembleia começa agora a analisar as ordens do dia da chamada "manobra econômica".

PROTESTOS DA CGIL EM MONTECITORIO – 

A CGIL protesta contra a "manobra", definindo-a "injusta, desleal e recessiva".

O sindicato promoveu hoje (28) em frente à Câmara dos Deputados uma manifestação, na presença de uma centena de trabalhadores, na qual contestou o recurso ao voto de confiança, definindo-o "um ato de fraqueza e de arrogância de um governo, já muito desgastado e dividido, para aprovar uma medida que prejudica  trabalhadores, funcionários públicos e privados, e que afoga o crescimento, além de tirar recursos de instituições locais e principalmente das regiões, gerando cortes insustentáveis para o sistema do bem-estar social e os serviços prestados aos cidadãos, na Itália como no exterior". 

Nos meandros da correção orçamental, a CGIL apontou o dedo para as medidas do sistema de pensões, vistas como "um desfalque propriamente dito". 

O sindicato denuncia que "pela primeira vez na história os recursos gerados pelas medidas não construirão solidariedade interna ao sistema, garantindo as pensões dos jovens, mas servirão ao governo para 'fazer caixa'".

O presidente do Conselho de Ministros, Silvio Berlusconi, se "comprometeu" com os embaixadores e garantiu que os cortes previstos pela manobra econômica na Chancelaria serão ''temporários'' e que assim que a situação melhorar ("já há sinais de uma forte recuperação", disse o premier) "haverá mudanças"' e as medidas não se prolongarão no tempo'. 

''Trabalharemos juntos'' disse o premier, destacando que ''as promoções retornarão''.

No último dia 26, os embaixadores na Farnesina (sede do Ministério das Relações Exteriores), aderiram em massa a uma greve, para protestar contra os cortes previstos pela manobra do governo.

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