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Amiga de italiana morta no Brasil é presa

A Polícia deteve a carioca Miriam França, que viajava com a italiana Gaia Molinari, que foi encontrada morta com marcas de violência no último dia 25 em em Jijoca de Jericoacoara, a cerca de 300 quilômetros de Fortaleza, no Ceará.

França foi detida após apresentar inconsistências e contradições em depoimentos prestados na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur) sobre o caso, informaram fontes italianas à ANSA.

Miriam disse que a amiga da italiana teria que voltar para Fortaleza antes do Natal, mas tinha prolongado sua estadia, acrescentaram fontes consulares.

"A jovem vinha de São Paulo e tinha ido para Fortaleza por volta de 16 de dezembro junto com uma amiga do Rio de Janeiro, Miriam França. Na pousada onde estavam hospedadas antes de viajar para Jericoacoara, deixaram seu notebook e objetos pessoais", especificaram as fontes do Consulado no Recife. "Em Jericoacoara ela conheceu outros turistas, por acaso também. Um deles era de Piacenza e veio nos alertar. Não se sabem as razões pelas quais Gaia foi parar naquele lugar", onde seu corpo foi encontrado em um mar de sangue, provavelmente atingido por uma pedra, com uma fratura no crânio e, talvez, até mesmo o rosto e no peito. "Ela tinha hematomas nos pulsos, como se tivesse sido amarrada",

A Polícia ainda avalia a hipótese do envolvimento de um cidadão estrangeiro na morte da jovem de 29 anos, natural de Piacenza.

A identificação e tipo de envolvimento desta pessoa não foram divulgados com o objetivo de não prejudicar a investigação.

Suspeito foi liberado após horas por não constarem provas suficientes para sua detenção.

Autópsia realizada na última sexta-feira, dia 26, apontou como causa da morte asfixia por estrangulamento. A vítima, no entanto, teria sofrido vários golpe antes de morrer, pois seu corpo apresentava ferimentos em toda sua extensão, principalmente na cabeça.

A jovem foi achada na quinta-feira, dia 25, por outros turistas com as mãos pretas e o rosto completamente desfigurado, informou a dona da pousada onde ela se hospedava, Paula Bonelli, ao jornal carioca "O Globo".

Ela também comentou ao periódico que um estilingue foi encontrado ao lado do corpo. Após fazer trabalho voluntário com crianças desfavorecidas, a italiana planejava seguir viagem para o Chile.

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