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Arquiteto italiano realiza sonho de “capturar o vento” mediante a concepção de moinhos eólicos

Renzo Piano, o genial arquiteto italiano que criou o Centro Pompidou de Paris e ganhou o Prêmio Pritzker (o "Nobel da arquitetura"), realizou seu sonho de capturar o vento mediante a concepção de novos e pequenos moinhos eólicos, tipo "libélulas", no norte da Itália. "Pela primeira vez encontrei um construtor que nunca me disse 'é impossível de executar', como responderam arquitetos em todo o mundo. Aqui os milagres são possíveis", disse Piano ao apresentar seu projeto para uma nova geração de moinhos de vento na região de Trento.

O protótipo dos novos moinhos – muitas vezes acusados de poluir a paisagem para a geração de energia, mas agora com um designer do "made in Italy", foi inaugurado em Rovereto na sede da Metalsistem, a empresa construtora.

"O vento e a ideia de capturá-lo sempre me fascinou, talvez porque sempre gostei de velejar. Para mim, poder projetar um novo modelo de moinho de vento que possa aproveitar a tangente dos ventos, os de baixa altitude nos vales, foi empolgante", comentou o arquiteto.

No protótipo do "mini-moinho" trabalharam 30 pessoas por dois anos. 

"Hoje posso afirmar que a filosofia na qual me inspirei, 'pequena e bela', é na prática a mais adequada para o uso das energias renováveis", disse Piano.

A estrutura das novas pás eólicas "é leve e transparente, com partes de aço e outras feitas de carbono e policarbonato, de modo que, à distância, tendem a desaparecer no céu logo acima das copas das árvores".

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