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“CALCIO”: Grupo chinês finaliza processo de compra do Milan, encerrando a “Era Berlusconi”

A compra do Milan por um grupo chinês foi oficialmente finalizada na cidade de Milão, pondo assim final à “Era Berlusconi”. O investidor chinês Li Yonghong, dono da holding Rossoneri Sport Investment Lux, já havia desembarcado na cidade italiana para fechar a compra do clube. “A Fininvest [holding da família do ex-premier Silvio Berlusconi] finalizou hoje a cessão à Rossoneri Sport Investment Lux da sua inteira participação, de cerca de 99,93%, da AC Milan”, afirma uma nota conjunta que oficializa a mudança de propriedade do time. “Os compradores confirmaram a intenção de cumprir importantes intervenções de recapitalização e fortalecimento patrimonial e financeiro do AC Milan”, conclui o comunicado. Nesta quinta, Yonghong se reuniu com Berlusconi, agora ex-presidente da equipe rossonera, para fechar sua aquisição.  Agradeço Berlusconi e a Fininvest pela confiança e os torcedores pela paciência. A partir de hoje, construíremos o futuro”, disse nesta quinta o novo dono do clube, o chinês Li Yonghong.

A operação é de 740 milhões de euros (além de 200 milhões para cobrir dívidas), dos quais 250 milhões já foram quitados antecipadamente. A transferência de poder devia ter sido concluída em dezembro de 2016, mas foi adiada em diversas ocasiões devido à dificuldade dos chineses para levantar os recursos necessários. Inicialmente, a compra seria efetuada pela holding Sino-Europe Sports, sediada em Pequim. Como os investidores não estavam conseguindo transferir o dinheiro à Itália, eles decidiram criar uma segunda empresa, a Rossoneri Sport Investment Lux, totalmente estranha à China. Além disso, Li conseguiu um empréstimo-ponte de um fundo multimercado da gestora de recursos norte-americana Elliott Management. O time era presidido por Berlusconi há mais de 31 anos, período no qual viveu sua era mais vitoriosa, com cinco títulos de Liga dos Campeões, oito no Campeonato Italiano, um na Copa da Itália e três no Mundial. Contudo, as últimas temporadas têm sido difíceis para o Milan, que perdeu poder de investimento e luta apenas por posições intermediárias na Série A. Sua maior rival, a Inter de Milão, também foi comprada por chineses, mas os resultados em campo até agora não apareceram.

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