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Itália se opõe a autonomia do Tibete

O Ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse hoje que apoia a política de "uma só China" promovida pelo Governo chinês, em resposta às críticas das autoridades chinesas pela concessão ao dalai lama da cidadania honorária de Roma.

Em seu comunicado oficial o Ministério de Relações Exteriores italiano acrescenta que, no entanto, que como já foi dito em "outras numerosas ocasiões" à Embaixada chinesa na Itália, os Prefeituras italianas são "autônomas" nestas decisões.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou, por meio de um porta-voz, que a cidadania honorária de Roma concedida ontem ao líder espiritual tibetano "ofende o povo chinês".

Hoje, foi a vez da Prefeitura de Veneza dar cidadania honorária da cidade ao Dalai Lama.

O líder espiritual, que reiterou hoje seu pedido de uma "autonomia especial" para o Tibete em relação à China, afirmou que os tibetanos passam por "um período trágico".

O dalai lama reuniu-se ontem em Roma com um grupo de parlamentares, mas não com representantes do Governo.

Durante sua reunião com os legisladores, o dalai lama apontou que a atuação do Governo chinês na revolta do ano passado no Tibete não foi prudente, mas repressora, e pediu ajuda para o povo tibetano, segundo ele, "condenado à morte".

Cerca de 500 pessoas reuniram-se ontem na Prefeitura de Roma para dar-lhe as boas-vindas.

A última visita do prêmio Nobel da Paz em 1989 à Itália havia sido em dezembro de 2007

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