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União Europeia quer mais informações sobre a Lei de Estabilidade Italiana

A Comissão Europeia enviou uma carta pedindo explicações sobre a Lei de Estabilidade italiana para saber se a medida não violará as regras do bloco econômico. Além da Itália, outros quatro países receberão o pedido de explicação, entre eles a França.

Porém, o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que esse tipo de questionamento é "natural".

"Nessas horas, fontes relevantes sempre dizem sobre a Lei de Estabilidade um 'chega uma carta da UE, o que ela quer dizer, qual a mensagem ou ameaça'. Mas isso tudo é natural, como é natural que a Itália seja protagonista com sua própria voz", disse o premier no Senado.

Renzi destacou que é importante ressaltar sempre os fatos e não as possíveis ameaças.

De acordo com o premier, a Itália tem é que comemorar a vitória na UE de conseguir "propor e exigir um plano de investimentos de 300 bilhões de euros, o primeiro sinal de atenção real sobre o crescimento".

A Lei de Estabilidade prevê um ambicioso corte de 18 bilhões de euros em impostos, incluindo a manutenção do bônus de 80 euros mensais no Imposto de Renda de quem recebe salários de até 1,5 mil euros e a ampliação desse benefício para mulheres que acabaram de ter filhos.

Além disso, a partir de 2015, será zerado o componente trabalhista do Imposto Regional sobre as Atividades Produtivas (Irap) para as empresas e eliminadas as contribuições pagas nas contratações a tempo indeterminado.

Itália e França já se envolveram em diversas discussões sobre a meta de austeridade de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Os franceses chegaram a dizer que não cumpririam a meta e que só conseguiriam atingir o número em 2017. Na semana passada, durante um encontro em Milão, as duas nações se comprometeram a respeitar o acordo.

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