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Chanceler Italiano nega falta de apoio a candidatura de Massimo D’Alema na União Européia

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, negou as palavras do presidente da bancada socialista no Parlamento Europeu, Martin Schulz, que acusou a falta de apoio do governo italiano à candidatura do ex-primeiro ministro do país Massimo D'Alema a chanceler da União Europeia.

"Gasto só duas palavras para replicar a Schulz, que é o verdadeiro autor do clamoroso fracasso de D'Alema: são mentiras e toda a Europa o sabe", rebateu Frattini.

Na última quinta-feira, os líderes dos países-membros da UE participaram de um Conselho Extraordinário para escolher quem seriam os novos presidente e chanceler do bloco — os dois cargos passam a existir a partir de dezembro e seu estabelecimento é um dos pontos acordados no Tratado de Lisboa (a nova legislação da União Europeia).

Dois italianos concorriam ao posto de ministro das Relações Exteriores: Massimo D'Alema e o também ex-premier do país, Giuliano Amato. Apesar de D'Alema ser um dos favoritos, a escolhida para o cargo foi a comissária europeia para o Comércio, a britânica Catherine Ashton.

Em entrevista ao jornal La Reppublica, Martin Shulz atribuiu a derrota do socialista italiano na eleição de quinta-feira à falta de apoio do governo do premier Silvio Berlusconi.

De acordo com o parlamentar europeu, a Itália "nunca propôs o nome de D'Alema oficialmente". Para Schulz, "isto é um fato". Além disso, ele afirmou que o primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores da Itália não apoiavam verdadeiramente a candidatura da D'Alema, porque se o fizessem, teriam dado caráter oficial à campanha.

Além da nomeação de Catherine Ashton como chanceler da UE, o premier belga, Herman Van Rompuy, foi escolhido para o cargo de presidente do bloco.

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