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No G20, Bolsonaro destaca vacinação avançada no país

O presidente Jair Bolsonaro destacou o avanço da vacinação brasileira contra a Covid-19, em seu primeiro discurso na Cúpula do G20, em Roma, na Itália.

“No Brasil, mais da metade da população nacional já estão [sic] plenamente imunizados de forma voluntária. Mais de 94% da população adulta já receberam pelo menos uma dose da vacina. Ao todo, aplicamos mais de 260 milhões de doses, das quais mais de 140 milhões foram produzidas em território nacional”, afirmou Bolsonaro.

Em nenhum momento, porém, o presidente reconheceu que demorou para adquirir as vacinas contra a doença.

No discurso, Bolsonaro não citou que não se vacinou – e nem pretende se proteger – ou divulgou informações questionando a eficiência das fórmulas, como faz comumente no país.

Na avaliação do presidente, os esforços do G20 deveriam focar no combate à pandemia. “Entendemos, portanto, caber ao G20 esforços adicionais pela produção de vacinas, medicamentos e tratamentos nos países em desenvolvimento”, acrescentou.

Bolsonaro afirmou ainda que, além da vacinação, o governo brasileiro trabalha uma agenda econômica para minimizar os efeitos da pandemia no país e, assim, assegurar a retomada do crescimento econômico.

“O Brasil se comprometeu com um programa extensivo e eficiente de vacinação, em paralelo a uma agenda de auxílio emergencial e preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis. Estamos igualmente comprometidos com uma agenda de reformas estruturantes, essenciais para uma retomada econômica sustentada. Já conseguimos atrair um volume superior a US$ 110 bilhões em investimentos nos setores de infraestrutura e temos a expectativa de alcançar valores ainda superiores até 2022”, pontuou.

O presidente ressaltou a importância de um “comércio internacional livre de medidas distorcidas e discriminatórias”.

“Gradualmente, nossas economias recuperam-se à medida em que a crise sanitária é superada. Esses dois processos de recuperação caminham lado a lado. Ambos têm mostrado a relevância de promovermos um comércio internacional livre de medidas distorcidas e discriminatórias”, argumentou.

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