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Defesa do ex-capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, pede diminuição de pena

A defesa do ex-comandante do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, apresentou um recurso na Corte de Apelação de Florença contra a sentença de 16 anos de prisão, após o naufrágio que deixou 32 mortes em janeiro de 2012. "Apesar dos grandes esforços e o compromisso por parte dos juízes de primeira instância, foram cometidos grandes erros e estamos convencidos de que a sentença está errada. Pedimos a absolvição", disse o advogado Saverio Siena.

"Se trata de um julgamento com erros e a sentença é tremendamente exagerada", acrescentou. Ainda segundo ele, Schettino se tornou um "bode expiatório" da tragédia.

Recentemente, a promotoria de Grosseto, onde o caso foi julgado, também apelou contra a sentença, mas por razões opostas. Segundo os promotores Stefano Pizza, Maria Navarro e Alessandro Leopizzi, a pena não é suficiente. No julgamento em primeira instância, eles haviam pedido 26 anos de cadeia para o ex-comandante. Schettino foi condenado em fevereiro passado a 10 anos de prisão por múltiplas lesões e múltiplos homicídios culposos, cinco por naufrágio culposo e um por abandono de navio e de incapazes.

Além disso, ele pegou um mês de detenção por não ter informado corretamente a Capitania dos Portos no momento do acidente, totalizando 16 anos e um mês. A sentença ainda prevê que Schettino nunca mais ocupe cargos públicos e fique proibido de comandar embarcações por cinco anos. Atualmente, Schettino aguarda o julgamento das apelações em liberdade e até já lançou um livro sobre a tragédia do Costa Concordia.

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