O Ministério Público italiano defende a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, que foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de detenção por corrupção, lavagem de dinheiro e peculato.
A informação foi divulgada pelo jornal "O Estado de São Paulo". Segundo a publicação, o caso será avaliado pelo Tribunal de Bologna no mês de maio e a medida já pode ser considerada uma vitória pelo governo brasileiro, já que a Itália dificilmente deporta seus cidadãos. Pizzolato possui dupla cidadania. A decisão do Ministério Público se deveu ao fato da entidade considerar que o ex-diretor foi julgado de maneira adequada pela Justiça brasileira.
Pizzolato fugiu para a Itália ainda em 2012, antes da execução de sua pena. Ele foi encontrado em Maranello em fevereiro deste ano e, desde então, está em uma prisão de Modena.