Em um cenário de crise migratória e econômica, a Itália vê a reta final da campanha para as eleições de 4 de março ser tomada por uma palavra já derrotada no país há mais de 70 anos, mas que parece revitalizada: fascismo.
Desde o desmembramento de uma jovem italiana e o subsequente atentado contra negros que nada tinham a ver com o caso, a península vem convivendo com manifestações e até episódios de violência envolvendo a extrema direita e grupos antifascistas.
O tema ganha força na medida em que um partido que herdou parte do espólio ideológico do fascismo, o Irmãos da Itália (FDI), liderado por Giorgia Meloni, está perto de chegar ao governo, levado pela coalizão de Silvio Berlusconi.