O premier da Itália, Mario Monti, comentou a publicação de documentos sigilosos do Vaticano, dizendo estar surpreso e "profundamente entristecido" com o acontecimento.
Monti ainda declarou, em entrevista à revista católica italiana Famiglia Cristiana, pensar na dor que o vazamento de informações "causou no coração do santo padre" Bento XVI.
O premier ainda disse que é muito difícil promover uma recuperação e "ao mesmo tempo, enviar mensagens calorosas, mensagens de esperanças, de confiança" e que ele se encontra em uma situação sem precedentes para o governo italiano.
Três novos documentos confidenciais foram publicados pelo jornal italiano La Repubblica.
Eles fazem referência ao secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, e ao secretário particular do papa Bento XVI, monsenhor Georg Gaenswein.
Um homem, o mordomo Paolo Gabriele, já foi preso sob suspeita de ser o responsável pelo vazamento dos arquivos.
