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Homem pega prisão perpétua por assassinar menina na Itália

A Corte de Apelação de Brescia confirmou a pena de prisão perpétua imposta em primeira instância a Massimo Bossetti, pedreiro de 47 anos acusado pelo assassinato da jovem ginasta Yara Gambirasio, então com 13, em 2010.   

A sentença, que ainda pode ser revertida pela Corte de Cassação, espécie de Supremo Tribunal Federal da Itália, foi divulgada nos primeiros minutos desta terça (horário local) e recebida por lágrimas da esposa de Bossetti, Marita Comi, que sempre defendeu a inocência do marido.   

O homicídio de Yara é um dos casos que mais atraíram a atenção dos italianos nos últimos anos. A jovem desaparecera no dia 26 de novembro de 2010, quando caminhava do ginásio da pequena cidade de Brembate di Sopra, no norte do país, até sua casa.   

Mas seu corpo só foi achado três meses depois, em 26 de fevereiro de 2011, no município de Chignolo d’Isola, a cerca de 10 km de distância. A ginasta morreu após ter sido atingida na cabeça, provavelmente por uma pedra, e levado seis facadas.   

A perícia também constatou que a menina sofrera tentativas de estupro – que não se consumaram – e encontrou um DNA compatível com o de Bossetti na calça da vítima. Seus pulmões ainda tinham vestígios de pó residual de construção civil.   

O réu foi identificado como suspeito do crime em junho de 2014, mais de três anos depois do assassinato, e sempre jurou inocência. A sentença em primeira instância foi anunciada em julho de 2016. 

“Hoje se assistiu à derrota do direito”, declarou o advogado de Bossetti, Claudio Salvani, que já prometeu recorrer.

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