Paraguai e Itália se enfrentam nesta segunda-feira, na Cidade do Cabo com reputações a zelar e traumas a superar.
A Azurra tem o desafio de, com um time envelhecido, lutar pelo segundo título seguido após o tetra da Alemanha e repetir o feito de 1934 -1938. O Paraguai terá de superar o trauma da perda do atacante Salvador Cabañas, ídolo local, baleado na cabeça em uma casa noturna no México no começo do ano.
O técnico italiano, Marcello Lippi, tem feito muito mistério sobre a escalação da Azurra. A lateral-esquerda, o ataque e o substituto de Pirlo são um mistério, assim como o esquema tático. O treinador chegou a testar a equipe no 4-3-3 durante a semana. Gilardino pode ficar de fora de última hora, Montolivo deve substituir Pirlo e Criscito deve ser o dono da lateral-esquerda.
No último treino antes da partida, Lippi se mostrou despreocupado com a presença da imprensa e não escondeu suas cartas. Na hora da atividade, o time titular começou com Buffon; Zambrotta, Cannavaro, Chiellini e Criscito; De Rossi, Montolivo, Simone Pepe e Marchisio; Iaquinta e Pazzini.
O Paraguai, por sua vez, fez mistério. o treinador Gerardo Martino preferiu ser misterioso e não quis revelar qual será o ataque titular do Paraguai. Oscar Cardozo, principal jogador da seleção na posição, está com uma lesão no tornozelo esquerdo e não deverá entrar em campo.
Para formar a dupla ofensiva, o técnico argentino teria a opção de Roque Santa Cruz. Entretanto, o atleta do Manchester City perdeu uma boa parte da temporada do futebol inglês por causa de uma persistente tendinite no joelho direito e sente falta de ritmo. As outras opções são Lucas Barrios e Valdez, dupla do Borussia Dortmund.