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PROCURADORIA DI BRESCIA: Caso da jovem ginasta Yara Gambrirasio está praticamente concluído

O assassinato da jovem ginasta Yara Gambirasio, 13 anos, está "praticamente concluído" informou procurador-geral de Brescia, Pier Luigi Maria Dell'Osso.

Segundo as investigações, Yara sofreu "três graves ferimentos na cabeça e facadas múltiplas em diferentes partes do corpo". E o DNA presente na calça da menina tem "uma compatibilidade substancial absoluta" com o suspeito preso Massimo Giuseppe Bossetti.

Além disso, foram encontrados vestígios de pó residual comumente utilizado na construção – sendo que Bossetti é pedreiro. Ele será julgado por assassinato com agravante de crueldade e tortura. Dell'Osso declarou que "estamos em uma situação em que o caso está praticamente concluído, mas não conseguimos saber se ele conhecia a menina".

Ele aproveitou para falar sobre a polêmica do dia, a divulgação de informações sigilosas do caso para a imprensa, dizendo que "depois de um longo trabalho de três anos é difícil manter em segredo uma notícia tão importante". Mais cedo, o procurador de Bergamo, Francesco Dettore, e o ministro do Interior italiano, Angelino Alfano, trocaram acusações pela imprensa sobre o vazamento das informações.

Dettore declarou que "era intenção da Procuradoria manter o máximo de discrição sobre o caso para manter o direito constitucional da presunção da inocência" sobre o caso, dando uma alfinetada em Alfano – que ontem (16) anunciou a prisão do suspeito.

Por sua vez, o ministro disse que não deu "nenhum detalhe", afirmando que era para verificar as pessoas da Procuradoria de Bergamo "que deveriam se perguntar de onde saíram uma quantidade infinita de informações que inundaram os veículos de comunicação de massa". Ele ainda ressaltou que, de qualquer maneira, "a opinião pública tinha o direito de saber sobre o caso".

Sobre o caso

Yara Gambirasio desapareceu no dia 26 de novembro de 2010, quando caminhava do centro de esportes da pequena cidade de Brembate di Sopra, em Bergamo, para a sua casa. Seu corpo foi achado três meses depois, em 26 de fevereiro de 2011, no município de Chignolo d'Isola, a cerca de 10 km de distância da sua residência.

De acordo com a perícia, a ginasta morreu após ser atingida na cabeça e levar seis facadas. Nenhuma delas foi letal, mas um dos golpes atingiu a sua traqueia, o que pode ter provocado uma crise respiratória. Nesse ponto, Yara teria sido abandonada agonizando em um campo de Chignolo. O golpe final teria sido dado pelo frio, já que a temperatura naquele dia, 26 de novembro, estava em torno de 0°.

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