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Itália expulsa ex-imâ de Cremona, condenado por terrorismo

O tunisiano Mourad Trabelsi, ex-imã da mesquita de Cremona, norte da Itália, que cumpriu pena de prisão por terrorismo internacional de matriz islâmica, foi expulso da Itália poucos dias após ser posto em liberdade.

A ordem de expulsão foi assinada pelo ministro do Interior, Roberto Maroni, "por motivos de segurança", depois de um juiz de Pavia (norte) confirmar a "periculosidade social" do tunisiano.

Trabelsi tinha recorrido da ordem de expulsão ao Tribunal europeu de Estrasburgo, alegando que em seu país corria o risco de ser torturado.

O ex-imã de Cremona foi preso em 1º de abril de 2003 nessa cidade, junto ao árabe Ben Mouldi Kamel Hamraoui, na operação "Bazar", que um dia antes deteve, em Milão, um egípcio, um somali e dois iraquianos.

Todos foram acusados de fazer parte de uma rede que tinha contatos com o grupo extremista islâmico Ansar al Islam, que opera no Curdistão iraquiano.

O ex-imã e Ben Mouldi foram acusados ainda de favorecer a imigração ilegal.

Segundo a acusação, sua missão era recrutar, na Itália, muçulmanos que, independentemente de sua nacionalidade, estivessem dispostos a combater no Curdistão.

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