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Itália registra alta de 46% nos pedidos de refúgio em 2016, de acordo com estudo do Eurostat

Apesar de menos imigrantes terem chegado à Europa em 2016, Alemanha e Itália registraram uma elevação no número de pedidos de asilo e refúgio no ano passado.

Os dados foram apresentados pelos instituto europeu de estatísticas, Eurostat.   

Segundo os dados oficiais, 1.204.300 pessoas entraram na União Europeia no ano passado, número inferior aos 1.257.000 registados em 2015. No entanto, a Alemanha registrou uma alta de 63% na quantidade de pedidos de asilo, seguido por uma alta de 46% de solicitações na Itália.   

As duas nações foram as que mais acolheram os deslocados em números totais. No entanto, quando a comparação é feita em relação ao número de habitantes no país, os alemães continuam em primeiro enquanto os italianos caem para a 10ª posição.   

De acordo com o Eurostat, 722.300 pessoas pediram refúgio para o governo alemão (60% do total), 121,2 mil pediram à Itália (10%), 76 mil pediram à França (6%), 49,9 mil à Grécia (4%), 39,9 mil à Áustria (3%) e 38,3 mil ao Reino Unido (3%).   

Na comparação com o número de habitantes, a Alemanha teve 8.789 pedidos de asilo para cada milhão de habitantes, a Grécia teve 4.625, a Áustria registrou 4.587, Malta teve 3.989 e Chipre teve 3.350. A proporção na Itália ficou em 1.998 pedidos para cada milhão de moradores.   

Os números mais baixos na comparação pedidos/habitantes foram registrados na Eslováquia 18 pedidos para cada milhão, Portugal (69), Romênia (94), República Tcheca (114) e Estônia (114).   

Em relação às nacionalidades, não houve mudanças significativas em relação a 2015. No primeiro lugar, estão os sírios (334,8 mil) , seguidos por afegãos (183 mil) e iranianos (127 mil).

 

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