O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, expressou satisfação pela entrega do Prêmio Nobel da Paz ao trio de mulheres ativistas pela igualdade de gênero.
"A decisão de premiar três mulheres diretamente empenhadas na renovação democrática em seus respectivos reconhece a extraordinária originalidade da contribuição feminina ao avanço do progresso civil e social no mundo contemporâneo", atestou Napolitano em nota.
O chefe italiano de Estado destacou ainda que a escolha mostra "o caminho do continente africano em direção à paz e ao desenvolvimento, e reforça as instâncias espontâneas de liberdade, participação e democracia que ocorrem em numerosos países do Mediterrâneo e que não podem mais ser desatadas".
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Maurizio Massari, assinalou que a premiação é "um sinal importante de reconhecimento dos direitos das mulheres e de quem luta pela sua emancipação e segurança".
Ele também afirmou que vê a escolha como "um sinal importante e positivo, em linha com os princípios e valores da nossa política externa", uma vez que o chanceler Franco Frattini defendia a campanha para a entrega do Prêmio Nobel da Paz às duas mulheres da Libéria que foram premiadas.
Além da presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, e de sua compatriota Leymah Gbowee, também recebeu o Nobel da Paz a iemenita Tawakkul Karman.
