O ministro da Família da Itália, Lorenzo Fontana, propôs, em uma publicação em seu Facebook, a abolição da lei Mancino, que condena gestos e ações ligadas à ideologia nazifascista, além de incitações à violência e discriminação por motivos raciais, étnicos e religiosos.
“Revoguemos a lei Mancino, que nestes anos estranhos se transoformou em uma margem normativa usada pelos globalistas para cobrir de antifascismo o racismo anti-italiano deles”, escreveu o político em sua rede social.
“Os manipuladores da retórica do pensamento único podem ter certeza de uma coisa: o grande erro deles foi revelado”, acrescentou Fontana, negando a tese de que exista uma emergência racista na Itália.
A norma, introduzida em 2016 como reação a opiniões como racismo, xenofobia e homofobia, disciplinada pela Lei Mancino, de 1993, prevê de dois a seis anos de prisão, também àqueles que minimizam os efeitos de crimes como o nazismo, o fascismo e o holocausto, não somente para quem os negam. Desde que tomou posse, Fontana já se envolveu em outras polêmicas, como quando disse que as “famílias gays não existem”.