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Operação da Itália no Mar Mediterrâneo irá terminar

Iniciada em outubro do ano passado para evitar desastres com embarcações clandestinas de imigrantes no Mar Mediterrâneo, a operação militar e humanitária Mare Nostrum, coordenada exclusivamente pelo governo italiano, está perto de acabar. Segundo o ministro do Interior do país, Angelino Alfano, a Triton, uma força tarefa que será realizada pela agência da União Europeia (UE) para controle de fronteiras (Frontex), irá substituí-la.

"Com a operação Triton, se põe fim à Mare Nostrum. Não teremos duas linhas de defesa das nossas fronteiras. Mas quando a Triton começar, será garantida a plena coordenação com as medidas de emergência adotadas pela Itália, em vista de uma rápida eliminação da Mare Nostrum", declarou Alfano.

Segundo ele, a nova operação será plenamente comandada pela Frontex e mostra o empenho da União Europeia na vigilância das divisas externas comuns. A ajuda do bloco no controle da imigração no Mediterrâneo era um desejo antigo da Itália, que resgata diariamente dezenas de pessoas – principalmente africanas – em barcos superlotados controlados por traficantes de seres humanos.

A sucessão da Mare Nostrum, que começara após um naufrágio tirar a vida de 368 imigrantes no Canal da Sicília, foi decidida no último mês de agosto. No entanto, ainda especulava-se que as duas operações poderiam prosseguir simultaneamente.

Inicialmente, a força tarefa da UE foi batizada de Frontex Plus, mas seu nome acabou mudando para Triton, que na mitologia grega é um deus marinho filho de Poseidon.

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