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Novo desafio da Itália é reconquistar a confiança da própria população


Novo governo da Itália, comandado pelo primeiro-ministro Mario Monti, não deve apenas salvar a nação dos efeitos negativos gerados pela crise financeira, mas também terá de resgatar a confiança da população local na liderança do país europeu.

É o que mostra uma pesquisa do Instituto Gallup. O levantamento, feito antes do pedido de renúncia do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi – que largou o poder no último sábado -, mostrou que 66% da população da Itália desaprova o trabalho feito por seus governantes.

Trata-se de um recorde histórico de rejeição. Neste ano, a parcela de desaprovação foi superior ao visto em 2010 (47%), em 2009 (43%) e em 2008 (37%).

Outros dados ainda sugerem que a descrença dos italianos em quem comanda o país não se restringe apenas ao mandato de Silvio Berlusconi como premiê.

Em outra enquete, os pesquisadores questionaram se o entrevistado aprova ou não o desempenho do ex-primeiro ministro italiano. 61% reprovaram a performance do magnata das comunicações, o que indica que 5% dos questionados possuem outros motivos para não gostar dos políticos que comandam a nação.

A crise econômica está entre um dos fatores que levaram os italianos a condenarem o governo, sugere o instituto Gallup. No entanto, segundo o estudo, a frustração com os líderes do país também está atrelada ao aumento dos escândalos de corrupção.

“Em 2011, 85% dos italianos afirmaram que a corrupção é generalizada em seu governo, contra 73% em 2009”, revela a pesquisa, que entrevistou aproximadamente 1 mil entrevistados com idade superior a 15 anos.

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