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O que propõe o futuro governo da Itália para os expatriados?

O programa de governo do Movimento 5 Estrelas (M5S) e da ultranacionalista Liga dedica 12 linhas aos italianos no exterior, uma comunidade de aproximadamente 4,3 milhões de eleitores.

Segundo o "contrato" redigido pelos dois partidos, é preciso "valorizar" o patrimônio de "experiência e conhecimento" dos expatriados em defesa do "made in Italy". Além disso, o texto fala em "promover a língua e a cultura italiana no mundo".

"É necessário, também, reformar os procedimentos de votação nas circunscrições no exterior e os órgãos de representação do Conselho Geral dos Italianos no Exterior (Cgie e Comites) para torná-los mais eficazes, transparentes e menos sujeitos a potenciais distorções do voto", diz o programa do M5S e da Liga.

Os dois partidos defendem que o Cgie e os Comites sejam reformulados de maneira a estar em "harmonia com a presença da representação parlamentar". "Por fim, é preciso reorganizar a rede diplomática e consular para garantir serviços adequados ao crescente número de cidadãos italianos que transferem em modo permanente a própria residência ao exterior", afirma o contrato.

O texto não faz menções diretas à questão da cidadania, tema de recorrentes reclamações de descendentes de italianos que vivem no exterior. O programa de governo será executado por Giuseppe Conte, encarregado pelo presidente Sergio Mattarella de formar um gabinete.

Dos dois representantes brasileiros no Parlamento da Itália, um fará parte da situação, Luis Roberto Lorenzato (Liga), e outro, da oposição, Fausto Longo, do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda.

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