Uma pesquisa italiana, divulgada, revela que cerca de duas mil pessoas buscam serviços de prostituição em Nápoles, cidade do sul da Itália, diante de 300 prostitutas e trans que oferecem os mesmos. Os dados são da cooperativa Dedalus que há dez anos trabalha na cidade com projetos que pretendem reduzir o fenômeno da exploração da prostituição. Segundo o responsável pela cooperativa Andrea Morniroli, cerca de 40% da prostituição diária em Nápoles é realizada por transexuais e grande parte dos clientes é casada ou mantém relações estáveis.
"Com o nosso trabalho conseguimos transmitir uma cultura da prevenção e do controle sanitário, um fenômeno que não compromete apenas a prostituta mas também e sobretudo o cliente e a eventual companheira do cliente. Então, com um controle sanitário correto reduzimos muito os perigos de doenças", disse Morniroli.
Porém o estudo mostra que ainda é grande o número de clientes que querem relações sexuais desprotegidas, sem uso de preservativos. Os valores cobrados variam de 5 a 100 euros.