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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi se reúne com sindicatos para tratar “caso AST”

O presidente do Conselho, Matteo Renzi, se reuniu com representantes dos sindicatos, para tratar sobre o confronto ocorrido em Roma, entre trabalhadores da metalúrgica siderúrgica Acciaieria di Terni (AST) e a polícia.

"Iremos verificar os incidentes e as respostas serão conseqüentes", afirmou Renzi, que esteve acompanhado da ministra o Desenvolvimento Econômico, Federica Guidi. Líder da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), Susanna Camusso, que esteve na reunião, criticou a atuação da polícia e pediu respostas ao premier italiano. "Renzi deve tentar baixar os cassetetes das forças de ordem pública", disse. Os trabalhadores acusaram a polícia de excesso de violência. Ao menos quatro pessoas ficaram feridas.

O episódio gerou uma série de críticas ao governo de Renzi, principalmente pelos representantes de sindicatos de trabalhadores.

Com um discurso diplomático, o premier pediu que as discussões sobre a AST não tenham cunho político. Ele afirmou que a intenção do governo é resolver a situação dos funcionários da metalúrgica e siderúrgica. Os trabalhadores criticam o plano industrial montado pela ThyssenKrupp, multinacional alemã que controla a empresa. "Não vou consentir que instrumentalizem a discussão sobre a AST", disse Renzi.

Do outro lado, Camusso exaltou que o governo italiano deveria intervir nas decisões sobre a AST diretamente na Alemanha, sede da ThyssenKrupp. "Ao invés de fazer 'ping-pong' entre as partes, o governo deveria falar diretamente com a empresa e o governo alemão", disse a secretária geral da CGIL.

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