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Prostituta diz ter recebido 1 mil euros para participar de festa de Berlusconi

Em meio a uma crise política que ameaça a sua coalizão, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, enfrenta novo escândalo sexual. Desta vez, uma nova prostituta, Maria Teresa De Nicolo, de 38 anos, afirmou aos promotores públicos que recebeu mil euros (R$ 2.300) para participar de uma festa na mansão de Berlusconi.

De Nicolo, que trabalhou para uma agência de acompanhantes, disse ter dividido a cama com Berlusconi e outras duas garotas durante uma das agora famosas festas em sua casa em Roma, conhecida como Palazzo Grazioli, em setembro de 2008, informa o jornal "La Reppublica", que teve acesso ao depoimento.

"Eu, as duas garotas de Roma e Berlusconi estávamos na cama", disse De Nicolo, acrescentando que havia ao menos 15 jovens na festa.

De Nicolo conta ainda que recebeu uma joia de Berlusconi como retribuição, além dos mil euros pagos pelo empresário Gianpaolo Tarantini, investigado por corrupção.

À época do estouro do escândalo, jornais italianos publicaram depoimento à polícia no qual Tarantini revelou ter organizado 18 festas com 30 mulheres dispostas a fazer sexo "se a necessidade aparecesse" para obter favores de Berlusconi.

Segundo declarações divulgadas pelos jornais, Tarantini organizou as festas na mansão de Berlusconi em Sardinia e em sua casa em Roma. Entre as mulheres contratadas por Tarantini, que disse pagar mil euros a cada, está Patrizia D'Addario, jovem que afirmou em entrevistas ter mantido relações sexuais com Berlusconi.

D'Addario diz ter todas as conversas com Berlusconi gravadas e escreveu um livro no qual revela que foi enganada pelo premiê, que prometeu ajudá-la.

Berlusconi nega as acusações, afirma que nunca pagou por sexo e atribuiu o escândalo a uma conspiração contra ele.

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