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Mulher afirma que não queria fazer mal ao Papa Bento XVI

A suíço-italiana Susanna Maiolo, jovem que nesta última quinta-feira à noite derrubou o papa Bento XVI pouco antes da Missa do Galo, na Basílica de São Pedro, teria dito aos médicos que a atenderam em um hospital que "não queria fazer mal ao Santo Padre".

 

Segundo informações que circulam no Vaticano, quem a viu pessoalmente afirma que ela aparenta ter "distúrbios mentais e pensamentos distorcidos", o que a teria levado a tentar, por dois anos seguidos, aproximar-se do Pontífice durante a missa do Galo.

Também de acordo com fontes da Santa Sé, a mulher, de 25 anos, vive na Suíça e foi ao Vaticano apenas para acompanhar a celebração da noite de Natal. Ela teria feito o mesmo no ano passado, quando também tentou se aproximar de Bento XVI, mas foi contida.

 

Nesta última quinta-feira, porém, embora tenha sido interceptada por um segurança, ela ainda assim puxou o papa, que foi ao chão a poucos metros do altar. Prontamente socorrido por auxiliares que o acompanhavam, Bento XVI se recompôs e celebrou a missa sem novos contratempos.

Maiolo tem nacionalidade suíço-italiana e nas duas ocasiões usava uma jaqueta vermelha. Após ser detida, a jovem foi levada ao hospital S. Spirito, onde recebeu atendimento psiquiátrico. Em seguida, foi transferida para outra instituição, dessa vez fora de Roma.

O cardeal francês Roger Etchegaray, que também sofreu uma queda no tumulto, quebrou o fêmur e terá de passar por cirurgia nos próximos dias.

Fontes do Hospital Gemelli, em Roma, para onde ele foi levado, disseram que seu quadro clínico é ótimo e que o sacerdote, de 87 anos, está de bom humor. 

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