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Sequestro em Museu na Tunísia causa diversas mortes, incluindo italianos

O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, informou que 19 pessoas morreram no sequestro do museu do Bardo, em Túnis, na Tunísia. O número inclui a morte dos dois terroristas. Fontes locais dizem que há 21 feridos sendo atendidos em hospitais da capital. A mídia local chega a falar em 22 mortos e 50 feridos, mas não há confirmação oficial sobre esse dado.

 

Essid ainda confirmou que entre as vítimas há italianos, alemães e espanhóis. Já o premier, Matteo Renzi, lamentou os cidadãos envolvidos" na ação. Ele disse que uma "unidade de crise" já foi instaurada pelo governo. Mais cedo, a Farnesina havia confirmado que um grupo de 100 cidadãos do país estavam em um lugar a salvo após serem resgatados do prédio e que dois deles haviam sido feridos. Segundo fontes italianas, eles estavam visitando o local como parte de uma atração de um cruzeiro marítimo pela região.

 

Segundo a imprensa local, mais de 200 turistas estavam no prédio no momento da ação e há crianças entre os reféns. Os sequestradores estavam munidos de armas de fogo, próximo do Parlamento tunisiano, que fica na mesma região do museu. Como medida de segurança contra um possível atentado terrorista, os agentes impediram que jornalistas e parlamentares deixassem o prédio do Legislativo sem proteção.

A Al-Arabya informou que os homens estavam vestidos com a farda militar e tentaram entrar no palácio do Parlamento, mas foram impedidos por seguranças. Após a tentativa de invasão, eles trocaram diversos tiros com os guardas e entraram no museu do Bardo.

 

Um dos diretores do museu do Bardo afirmou, em entrevista ao jornal "Le Parisien", que a situação no prédio foi controlada. "A situação foi colocada sob controle, mas não temos ainda informações precisas sobre o balanço" do número de vítimas, destacou.

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