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Sistema de alta segurança de triagem de malas é inaugurado no Aeroporto de Fiumicino, em Roma

Um novo sistema capaz de classificar 6 mil malas por hora, com leitora ótica de alta segurança e em tempos muito rápidos, foi inaugurado no aeroporto internacional de Fiumicino e começará a operar na próxima semana, na esperança de resolver o problema dos frequentes extravios de bagagem.

A estrutura foi batizada "NET 6000", pelo nome do local (o novo prédio de trânsito) e pelo número de malas que consegue verificar, cumprindo as funções básicas de um sistema de manuseio de bagagem, isto é, a introdução do objeto, seu reconhecimento, percurso, controle radiológico e classificação.

Os trabalhos realizados pela empresa Aeroportos de Roma (ADR) começaram em março deste ano e só levaram quatro meses para serem concluídos.

A nova estrutura está localizada dentro do aeroporto, entre a área dos voos domésticos e internacionais. Sua finalidade é disponibilizar um sistema automático para o controle e a classificação das bagagens dos passageiros em trânsito, operação esta que até agora era feita manualmente e, consequentemente, com maiores custos operacionais para a empresa responsável pelo serviço em terra, e também maiores riscos de extravios.

O nível tecnológico do novo sistema, que abrange mais de 7 mil metros quadrados em dois níveis, exigiu um investimento de € 20 milhões e o posiciona em primeiro lugar na Europa "pelos seus componentes e pelo software utilizado, que é de última geração", explica a ADR.

Operacionalmente, as malas são transportadas ao centro de triagem diretamente da aeronave, através de carrinhos de bagagem, e introduzidas no sistema a partir de cinco pontos sobre correias transportadoras que conduzem ao coração do sistema. 

As bagagens carregadas sobre a estrutura de triagem são levadas até a saída, onde está instalado o sistema de controle radiológico, previsto pelas regras da Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata, por sua sigla em inglês), e classificadas de acordo com o voo a que pertencem.

Neste local os operadores pegam a bagagem e por meio de uma "pistola" de tecnologia RFID (Identificação da radiofreqüência) e ótica, fazem a leitura do código de barras para que a mala chegue a seu destino.

O cérebro da estrutura é o sistema de classificação de Elsag Datamat MBHS (Sistema de manejo de bagagem Multisorting), baseado em tecnologia de alta precisão. (ANSA)

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