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Embaixador italiano foi morto por sequestradores, diz testemunha

Depoimentos de testemunhas apontam que o embaixador da Itália na República Democrática do Congo, Luca Attanasio, e o policial militar Vittorio Iacovacci foram mortos por tiros disparados pelo grupo armado que tentava sequestrá-los.

Após a autópsia feita em Roma ter revelado que Attanasio e Iacovacci não foram executados, mas sim morreram em um tiroteio, o Ministério Público italiano determinou o envio de uma equipe da Arma dos Carabineiros para ouvir os relatos de testemunhas oculares do crime.

Entre elas está Rocco Leone, vice-diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) no Congo e sobrevivente do ataque. Segundo os depoimentos coletados pelos policiais italianos, o embaixador e o carabineiro foram mortos durante um “intenso tiroteio”, pelo grupo armado que pretendia sequestrá-los.

Leone ainda reforçou que Iacovacci interveio para tentar tirar Attanasio da linha de fogo entre os bandidos e as forças de segurança. Neste momento, os sequestradores teriam disparado na direção dos dois italianos. O policial morreu no local, enquanto o embaixador chegou a ser levado a um hospital, porém não resistiu aos ferimentos.

O Ministério Público da Itália tenta descobrir os responsáveis pelo ataque e avalia mandar uma nova missão ao Congo. Além disso, pediu para a Justiça do país africano compartilhar os atos de investigação já realizados até o momento.

O MP apura as hipóteses de sequestro com agravante de terrorismo, no caso dos criminosos, e homicídio culposo, suspeita ligada a possíveis negligências nos protocolos de segurança da ONU e do PMA, que organizaram a comitiva do embaixador italiano.

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