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Mais de 30 pessoas são presas por fraude, corrupção e extorsão em grandes obras na Itália

A Arma dos Carabineiros da Itália prendeu mais de 30 pessoas suspeitas de corrupção, formação de quadrilha e extorsão em contratos para a realização de grandes obras no país.   

Entre os projetos investigados estão a construção de uma linha ferroviária de alta velocidade entre Milão e Gênova, de um trecho da rodovia entre Salerno e Reggio Calabria e de uma rede de veículo leve sobre trilhos (VLT) em Pisa.   

As prisões fazem parte da operação "Amalgama", comandada pelo Ministério Público de Roma, e foram efetuadas em oito regiões do país: Lazio, Lombardia, Piemonte, Ligúria, Toscana, Abruzzos, Úmbria e Calábria.   

Segundo o inquérito, os suspeitos teriam agido para fraudar licitações e conseguir subcontratos ligados às três obras. O chefe do grupo seria um empreendedor calabrês do ramo da construção civil.   

Em uma operação simultânea, esta conduzida pela Guarda de Finanças, outras 14 pessoas foram presas por suspeita de corrupção nas obras de um ramal ferroviário em Gênova.   

Apelidada de "Terceira Passagem", a linha conectará a capital da Ligúria aos principais trechos de alta velocidade do norte da Itália e deve ser concluída em 2021, com custo estimado em mais de 6 bilhões de euros. O ramal terá 53 km, dos quais 37 km serão em túneis.   

A obra é conduzida pelo consórcio Cociv, que reúne algumas das principais empresas de construção civil do país, como Salini Impregilo e Condotte d'Acqua.

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