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Cardeal italiano Gianfranco Ravassi condena assassinatos a senegaleses em Florença

O Presidente do Pontifício Conselho da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi disse que os estrangeiros na Itália não podem ser molestados ou oprimidos, ao comentar a morte de dois senegaleses assassinados em Florença por Gianluca Casserique feriu também mais três pessoas antes de se suicidar.

"Quando um estrangeiro reside no nosso território não deve ser nem molestado e nem oprimido. deve ser tratado como um nativo", escreveu o cardeal no Twitter.

O site oficial de Florença anuncia o luto na cidade com a frase "a cidade de Florença é solidária com a comunidade senegalesa" traduzida em francês e inglês.

O ministro para a Cooperação Internacional e a Integração,Andrea Riccardi visita no hospital de Careggi os três senegaleses que estão em estado grave. Na parte a tare ele participará junto com o prefeito da cidade, Matteo Renzi de um encontro com a comunidade senegalesa no Palazzo Vecchio.

As barracas da feira de São Lorenzo, onde Casseri atirou nos três senegaleses e depois se matou, amanheceram fechadas e com cartazes que condenam o racismo.

"Tenho medo, as pessoas aqui de Florença são amigáveis, nunca tive problemas, pelo contrário, muitos me ajudam porque me conhecem e me vê há muito tempo. Mas se fala muito de vendedores abusivos, que na grande maioria são pessoas pobres, descritas como delinqüentes porque oferecem bolsas e outros produtos falsos. Fala-se de delinqüentes e parece que eles são o problema desta cidade", declarou Mohamed um vendedor ambulante senegalês que tem visto de permanência.

O ato "foi um momento de folia que não queremos ver se repetindo", disse Cláudio Iacovelli, dono e uma das barracas.

Em frente da embaixada do Senegal foram colocadas flores em homenagem às vitimas.

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