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Imigrantes ilegais são resgatados na ilha italiana de Lampedusa

Um grupo de 221 imigrantes ilegais, provenientes do porto líbio de Misurata, foi resgatado no mar pela Guarda Costeira italiana e levado para a ilha de Lampedusa, no sul da Sicília.

Os imigrantes, quase todos os africanos e alguns poucos bengalis, viajavam em uma embarcação de 15 metros que foi interceptada ontem à noite por um navio da Guarda Costeira, que a rebocou até o porto de Lampedusa.

Por causa do mau tempo na região, com ventos de até 28 nós e ondas de até 2 metros – um mar da categoria 4 de acordo com a classificação dos navegantes, foi necessário transferi-los para dois navios da Guarda Costeira.

No grupo de imigrantes sem documentos havia várias mulheres e dezenas de crianças.

Depois de chegarem à ilha italiana, os imigrantes contaram que fugiram da Líbia por temerem as tropas leais a Muammar Kadafi.

"Eles invadiram nosso restaurante e roubaram tudo o que tínhamos. Depois nos ameaçaram e disseram que, se não fossemos embora, nos matariam", disse uma mulher nigeriana, imitando o gesto de um soldado atirando com uma metralhadora.

Os imigrantes também disseram que partiram há quatro dias da costa da Líbia e que, durante a viagem, encontraram barcos das força militares do Pacto do Atlântico – que controlam o tráfico de armas no Mediterrâneo -, que não os socorreram, mas deram-lhes água potável.

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