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Cresce tensão entre primeiro-ministro italiano Matteo Renzi e sindicatos da Itália

Com a aproximação da votação final sobre o projeto de reforma trabalhista do governo italiano, aumenta cada vez mais a tensão entre o primeiro-ministro Matteo Renzi e os sindicatos do país.

O secretário-geral da Federação dos Operários Metalúrgicos (Fiom, na sigla em italiano), Maurizio Landini, afirmou que o premier deve reconhecer que ele não obteve o consenso das pessoas honestas, dos trabalhadores e de quem procura trabalho.

A declaração foi dada durante uma manifestação da categoria em Nápoles, no sul da Itália. No entanto, pouco depois ele se retratou e disse que não era bem assim. "Eu nunca falei, como me atribuíram alguns meios de informação, que Renzi não tinha o consenso dos honestos, mas sim que o premier não tem o consenso da maioria das pessoas que trabalham ou que procuram emprego e que estão na parte honesta do país", ressaltou.

No entanto, apesar das críticas que vem sofrendo, o primeiro-ministro não parece disposto a voltar atrás em sua reforma. "Se salva o mercado de trabalho mantendo as fábricas abertas, e não alimentando polêmicas; resolvendo as crises industriais, e não brincando de quem grita mais alto", afirmou.

O projeto do governo italiano prevê a flexibilização das leis trabalhistas italianas, inclusive do artigo que proíbe as demissões sem justa causa em empresas com mais de 15 funcionários. O texto já passou pelo Senado e deve ser votado na Câmara nas próximas semanas.

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