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“Não estamos na União Soviética”, diz vice-premiê italiano sobre salário mínimo

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, criticou a proposta da oposição para instituir um salário mínimo e disse que o país não é a “União Soviética”.

A declaração chega em meio à discussão na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados a respeito de uma proposta da oposição para estabelecer um piso salarial de nove euros por hora (R$ 49) em âmbito nacional.

“A Itália não precisa de salário mínimo, precisa de um salário rico, porque não estamos na União Soviética, onde todos tinham o mesmo salário”, disse Tajani durante um evento em Roma.

O governo da premiê Giorgia Meloni é contra o projeto e já apresentou na Comissão de Trabalho da Câmara uma emenda para suprimir o projeto da oposição. Na visão da situação, é preciso estimular as negociações coletivas.

“Precisamos de salários mais altos, Meloni não pode virar as costas para os trabalhadores”, disse a deputada Elly Schlein, líder do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), de oposição.

Atualmente, apenas seis dos 27 membros da União Europeia não têm salário mínimo estabelecido por lei, incluindo a Itália.

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