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Itália nega participar de bombardeios na Líbia

A Itália negou que participará dos bombardeios sobre algumas regiões do território da Líbia, segundo anunciou o chanceler do país europeu, Franco Frattini, após a reunião extraordinária de diplomatas da União Europeia (UE) em Bruxelas.

"A Itália não participará dos bombardeios sobre o território líbio" e este tema não foi colocado em discussão na reunião, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália.

Ele assinalou que seu país pode cooperar na aprovação de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, mas colocou que a iniciativa só será aceita dentro de um quadro de "legalidade internacional" como pré-condição em uma ação na qual a comunidade internacional joga sua "credibilidade", avaliou.

Segundo Frattini, a Itália se dispõe a assumir o comando da missão naval de patrulhamento.

Ele as ressaltou que o local "mais apropriado" para o quartel general deve ser decidido pela Defesa, mas que a Itália tem "certamente bases adequadas e quartéis generais que poderiam servir para este propósito".

Frattini afirmou que seu país também está disponível para "manter e acompanhar uma missão da União Europeia em Benghazi" para avaliar a situação local.

O chanceler italiano comentou ainda que a UE já analisa contra-ofensivas em caso de uma reação militar do ditador líbio, Muammar Kadafi, contra a Europa, apesar de afirmar que a possibilidade de uma reação ser improvável.

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