Notícias

Após matar rival, torcedor da Roma pode pegar prisão perpétua

A Procuradoria de Roma pediu a condenação à prisão perpétua para o torcedor da Roma, Daniele De Santis, pelo assassinato de Ciro Esposito em uma briga de torcidas no dia 3 de maio de 2014.

Ao ouvir o pedido dos procuradores durante a audiência ocorrida nesta terça-feira (19), De Santis começou a gritar contra os presentes. "A prisão perpétua eu me darei sozinho, não serão vocês. Não tenho medo de morrer, blefadores", afirmou o acusado. 

Esposito, que era torcedor do Napoli, foi atingido por um tiro no peito durante um confronto antes da final da Copa da Itália daquele ano, disputada por Napoli e Fiorentina, no estádio Olímpico de Roma.

Pouco antes de iniciar a partida, torcedores organizados, conhecidos como ultràs, dos dois lados entraram em uma briga generalizada e um tiro foi disparado. Testemunhas apontaram De Santis como o único responsável pelo disparo e uma arma com suas digitais foi encontrada pela polícia próxima ao local da briga Esposito não morreu no local, apesar da gravidade do ferimento, e ficou 50 dias internado no Policlínico Gemelli de Roma. Porém, ele faleceu por uma infecção nos pulmões causadas pelas frequentes cirurgias que precisou passar.

Familiares chegaram à dizer para a imprensa italiana que o filho, mesmo no hospital, teria reconhecido De Santis como seu atirador através de uma foto apresentada pelos investigadores.

Além de pedir a pena para o acusado de assassinato, os procuradores Eugenio Albamonte e Antonino Di Maio pediram ainda uma condenação de três anos de detenção para Gennaro Fioretti e Alfonso Esposito, torcedores do Napoli, por terem sido os líderes do confronto. Os dois faziam parte do grupo que Ciro estava no momento da briga nas ruas de Roma. (Fonte: Ansa)

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios