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Itália volta a pedir que Otan comande missão na Líbia

O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, voltou a defender a transferência do comando das ações na Líbia para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

"É tempo de voltar às regras, com um comando unificado da Otan". "Quem, se não a Otan, pode assumir esta função?", questionou o chanceler.

A Itália aderiu à coalizão que busca colocar em prática a resolução aprovada semana passada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a criação de uma zona de exclusão aérea e pede proteção aos civis da Líbia.

O país, no entanto, acredita que a Otan deva assumir o comando das operações, que começaram há três dias.

Frattini afirmou que "não é uma missão de guerra, mas de um tipo humanitário", para fazer com que o presidente Muammar Kadafi respeite "um cessar-fogo absoluto".

"A transferência do comando é uma questão de seriedade, uma questão altamente política", defendeu o diplomata.

"Não podemos imaginar que existam comandados separados, dos quais dependem algumas escolhas", disse o chanceler.

Frattini também elogiou a declaração do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que "apoiou a posição italiana". O diplomata disse esperar que "os americanos façam o mesmo".

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, afirmou, por sua vez, que a transferência da missão para a Otan "representa a solução mais apropriada".
   O chefe de Estado se reuniu nesta manhã com uma delegação da Câmara dos Deputados norte-americana.

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