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Papa Francisco reza missa para dois milhões de pessoas em Santa Cruz, na Bolívia

O papa Francisco celebrou sua primeira missa campal na Bolívia, para mais de dois milhões de pessoas e pediu o fim da exclusão dos pobres da sociedade. Mantendo seu discurso contra a "cultura do descarte", o Pontífice condenou a "lógica" dos mais poderosos.

 

"A lógica do consumismo busca transformar tudo em objeto de troca, em objetos de consumo, tudo negociável. Uma lógica que pretende deixar espaço para poucos, descartando todos aqueles que não produzem, que não se considera aptos ou dignos porque, aparentemente, não geram resultados", destacou na homilia.

 

Após a eucaristia, que teve mais de 600 mil hóstias produzidas, Jorge Mario Bergoglio, voltou a pedir que os cristãos "rezem por ele" e agradeceu a participação de todos no momento de reflexão.

 

Entre as autoridades convidadas para a missa, estava o presidente da Bolívia, Evo Morales – que mais cedo havia presenteado o Sumo Sacerdote com uma imagem de Cristo crucificado em um martelo e uma foice.

 

Bolívia x Chile

 

Ao visitar a Catedral de La Paz, o papa Francisco mencionou o conflito entre a Bolívia e o Chile – que disputam a saída para Oceano Pacífico.

 

De acordo com a imprensa boliviana, Bergoglio afirmou que "o desenvolvimento da diplomacia com os países vizinhos deve evitar os conflitos entre os povos irmãos e contribuir para o diálogo franco e aberto sobre os problemas". O Pontífice teria afirmado ainda que "estou pensando aqui no mar, o diálogo é indispensável".

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