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Itália diz que está pronta para aumentar forças no Afeganistão

A Itália está pronta para enviar mais 500 militares ao Afeganistão, aproximando sua tropa dos 3.000, disse o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, na quarta-feira.

 

"Há cerca de 2.300 soldados italianos no Afeganistão. Estamos prontos para aumentar este número para cerca de 2.800, até o final de abril", disse Frattini em uma coletiva em Cabul.

 

Eke disse que a Itália também considera mandar uma força adicional, entre 200 e 250 militares, para ajudar a dar segurança às eleições afegãs, no dia 20 de agosto.

 

A Itália detém neste ano a Presidência do G8 e, por isso, quer agendar uma reunião entre o grupo e potências regionais, como a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Índia, a China e a Turquia, a fim de encontrar uma solução regional para o conflito.

 

A Itália também quer envolver o Irã, que faz fronteira com o Afeganistão.

 

"A Itália está analisando como irá envolver o Irã — não está considerando se vai envolver o Irã", disse Frattini.

 

O anúncio italiano vem um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenar o envio de 17 mil soldados ao Afeganistão, para combater os insurgentes talibans.

 

Em sua primeira decisão militar na Presidência, Obama disse que o aumento é "necessário para estabilizar a situação que se deteriora no Afeganistão". Mas Obama também avisou que somente os militares não resolverão o problema.

 

O reforço aumentará o número de tropas norte-americanas no país para 55 mil, além das 30 mil tropas de 40 outros países, a maioria deles membros da Otan.

 

Os Estados Unidos vão pressionar seus aliados para também enviar mais militares, em um encontro de ministros da Defesa dos países da Otan, a ser feito na Polônia nesta semana. No entanto, muitos países europeus temem se prejudicar no Afeganistão e estão relutantes em deixar suas tropas combaterem no país, devido à oposição doméstica à guerra.

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