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GRAVE CRISE ECONÔMICA: União Europeia entre a “cruz e a espada”

Enquanto a Itália reprova a adoção de medidas bilaterais para contornar a crise financeira atual, o presidente norte-americano Barack Obama solicitou à Europa "uma ação firme para resolver definitivamente a crise", enquanto os líderes da UE reconheceram por sua vez o risco de "sérias repercussões" para a economia mundial se antes não for resolvida a "crise da dívida soberana". Com o pano de fundo de um fechamento positivo dos mercados europeus, esta nova semana da longa crise financeira da União Europeia abriu com contatos telefônicos entre Obama, o primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente francês Nicolas Sarkozy.

Os parceiros europeus do G20 "têm a impressão" de que se a Europa "não resolver a crise" que a atinge, a "economia mundial sofrerá graves conseqüências", alertaram os presidente do Comissão e do Conselho Europeus, respectivamente o português José Manuel Barroso e o holandês Herman Van Rompuy.

Foi o que os dois líderes escreveram em uma carta enviada aos 27 governadores da União Europeia (UE) para a reunião do G20 em Cannes, agendada para os dias 3 e 4 de novembro.

"Cabe a nós mostrar que a UE está determinada a fazer todo o necessário para superar as dificuldades atuais", disseram ambos.

Em função da estagnação das negociações de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), a economia global perde "um importante motor de crescimento", salientaram Barroso e Van Rompuy, destacando também o risco de um ressurgimento do protecionismo. "Devemos nos abster de toda e qualquer medida protecionista" e garantir um mercado aberto e sem distorções das matérias-primas, enfatizaram na carta. 

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