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Itália condena grave ataque do Hamas a Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra após um ataque surpresa de grande escala do Hamas, usando mais de 5 mil foguetes.

Ao menos 438 pessoas morreram, entre 200 em Israel e 238 na retaliação na Faixa de Gaza. Os feridos são milhares.

O balanço é provisório. Além disso, Israel reporta 57 sequestros de israelenses levados para a Faixa de Gaza.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, enviou uma mensagem a seu homólogo israelense, Isaac Herzog: “Soube com profunda consternação. Cheguem ao senhor e aos cidadãos as expressões de solidariedade da Itália. Estamos próximos do luto das famílias das vítimas e esperamos a recuperação pronta e completa dos feridos”.

“Quero reforçar a mais firme e convicta condenação ao ataque, que atenta contra a segurança de Israel e afasta a perspectiva de uma paz duradoura, desejada por todas”, concluiu.

“O governo italiano acompanha de perto o brutal ataque que está se desenvolvendo em Israel. Condena com máxima firmeza o terror e a violência contra civis inocentes em andamento. O terror não prevalecerá jamais. Apoiamos o direito de Israel a se defender”, diz uma nota do governo da Itália.

“As vidas das pessoas, a segurança da região e a retomada de quaisquer processos políticos estão em risco. O Hamas deve cessar imediatamente essa violência. Apoiamos o direito de Israel de existir”, destacou o ministro italiano das Relações Internacionais e vice-premiê, Antonio Tajani.

O embaixador da Itália em Israel, Sergio Barbanti, declarou: “Estamos acompanhando a situação e dando assistência aos compatriotas que precisarem. O que estamos vendo é muito grave. Estamos acompanhando os fatos. A rede foi ativada e no momento todos os italianos estão bem”.

O governo também fez uma reunião, presidida pela premiê, Giorgia Meloni. Em nota, o Palazzo Chigi informou que as autoridades se aprofundaram no ocorrido, a nível diplomático e de inteligência.

“O governo acompanha com preocupação a evolução da situação, em estreita colaboração com aliados e instituições europeias. Temos particular atenção à segurança da comunidade hebraica no território nacional”, diz a nota”.

EUROPA

A presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen, expressou “inequívoca condenação” e definiu os ataques como “terrorismo em sua forma mais desprezível”. O comissário de Economia da UE, Paolo Gentiloni, também manifestou angústia e solidariedade a Israel.

O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, escreveu: “Acompanhamos com angústia as notícias de Israel e condenamos sem reservas os ataques conduzidos pelo Hamas. Essas horríveis violências devem cessar imediatamente. Com o terrorismo e a violência não se resolve nada”.

O governo francês, em nota, disse: “A França condena com máxima firmeza os ataques contra Israel e sua população, expressa plena solidariedade a Israel e às vítimas desses ataques, e reafirma seu absoluto repúdio ao terrorismo e seu empenho pela segurança de Israel”.

“Condeno firmemente os ataques terroristas e expresso plena solidariedade às vítimas, familiares e pessoas próximas”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou: “O terrorismo não deveria ter lugar no mundo, é sempre um crime, não só contra um país específico ou contra as vítimas em si, mas contra a humanidade em geral e contra o mundo inteiro”.

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