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“CALCIO”: Milan repete Seleção na Copa América, e Inter vence nos pênaltis

O Inter repetiu nesta quarta o roteiro do jogo da véspera, contra o Barcelona. A diferença ficou para os pênaltis após o 2 a 2 no tempo normal. Se na terça Damião e Zé Mário lembraram a Seleção na Copa América, mandando pelo alto, nesta quarta foi o Milan que repetiu o que parecia impossível, perdendo quatro cobranças como o Brasil contra o Paraguai. 

Damião não estava mais em campo. Zé Mário também não. E brilhou a estrela de Renan, em baixa desde que perdeu a posição para Muriel. O goleiro pegou logo os dois primeiros pênaltis, batidos por Valoti e Cassano. Oddo mandou na trave em seguida. Renan pegou o do ex-colorado Pato e fechou a partida – D'Alessandro e Nei  tinham marcado para o Inter, com Glaydson mandando nas mãos do goleiro Roma.

Além do terceiro lugar, o Inter deixa a Alemanha com perspectiva de lucro. Depois da derrota para o Barcelona, Leandro Damião afirmou que não estava cansado e pretendia jogar os 90 minutos contra o Milan. A busca pela valorização no mercado europeu estava implícita, com aval do Inter. Quase todos os titulares foram poupados nesta terça – só Bolívar e o camisa 9 começaram jogando. O atacante não ficou o tempo todo em campo, mas sua missão foi cumprida. Foi dele um dos gols, seu segundo gol em dois jogos na Alemanha. A torcida colorada já pode se acostumar com a ideia de ter Jô como principal referência no ataque.

Com o fim da participação no torneio em Munique, o Inter volta ao Brasil para enfrentar ao Atlético-GO no próximo domingo, às 16h, no Beira-Rio. Damião não joga. Cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

Milan abre placar com dois minutos

Com dois minutos de jogo, o Inter mostrou vocação para levar golaços neste torneio em Munique. Depois da jogada ensaiada que terminou com o gol de Thiago Alcântara na terça, o Milan abriu o placar em grande lance do trio Robinho, Seedorf e Ibrahimovic. O brasileiro tabelou com o holandês e cruzou para o sueco concluir de letra. Aos 9, Ibrahimovic por pouco não fez o segundo.

Recebeu livre na área, mas girou mal e furou

Parecia desenhada uma derrota contundente. Se o Inter estava desfigurado, o Milan tinha quase sua força máxima. Pato e Robinho se deslocavam constantemente, talvez tentando mostrar força ao público brasileiro depois da eliminação precoce na Copa América. Para azar dos rubro-negros, Damião também queria jogo. Nem a forte entrada de Gattuso logo no começo intimidou o atacante.

Aos 22, Gilberto arrancou pela direita e deixou Yepes para trás. Damião se antecipou a Thiago Silva no cruzamento rasteiro e empatou. A tesouraria do Beira-Rio agradecia.

O empate aumentou  a confiança colorada. Mesmo com a saída precoce de Gilberto, machucado, o time continuou atacando pela direita, com Lucas Roggia. Osmar Loss conseguia deixar o time taticamente bem fechado. Ironicamente, antes do jogo o telão anunciou Celso Roth como o comandante colorado, em vez do atual interino. Mas o 4-4-1-1 de Osmar bem que poderia ser mesmo assinado pelo técnico demitido no primeiro semestre.

O Milan passava a ter dificuldades para atacar, e apelava para faltas duras em alguns momentos. O cenário mudava a favor do Inter. Tirando um chute para fora de Robinho e um lançamento que Pato dominou errado, não houve mais perigo para Renan até o fim do primeiro tempo. Se na véspera o Barça terminou a etapa inicial com 69%, nesta terça o Milan teve 58%.

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