A Marinha Militar italiana socorreu um barco com 103 imigrantes somalis no Estreito da Sicília, entre os quais estavam 29 mulheres. Os africanos estavam tentando chegar no território italiano vindo do norte da África, mas o navio sofreu pane no meio do mar. Após a chegada da Marinha italiana os migrantes foram transferidos no patrulhador "Libra", pouco antes que a embarcação onde viajavam afundasse. Segundo os relatos dos somalis, duas pessoas morreram durante a navegação, e os corpos foram abandonados no mar.
Entre eles um menino de cerca de sete anos, cuja mãe foi resgatada pela Marinha italiana em estado de choque, não conseguindo responder as perguntas dos militares. Todos os migrantes foram transferidos na ilha de Lampedusa. Esse é o 51º desembarque de migrantes nas costas da Itália desde o começo do ano.
Nesta semana a Marinha italiana resgatou outros 153 imigrantes, entre os quais 15 mulheres e duas meninas, que navegavam próximos das costas da Sicília, levando-os até o porto de Siracusa. A maioria dos imigrantes é originária da Eritreia e alguns são egípcios.
No último domingo outros 90 somalis foram resgatados enquanto navegavam no Estreito da Sicília, e relataram que três mulheres tinham morrido durante a viagem, que durou quatro dias. Outro barco com 96 pessoas a bordo, a maioria das quais sírias, foi resgatado perto das costas da Calábria. Os migrantes contaram que zarparam de um porto da Síria a bordo de um grande navio e que foram transferidos em uma embarcação de pesca em águas internacionais. O navio foi interceptado por um avião islandês e foi abordado por um patrulhador da Romênia, que fazem parte da operação Frontex da União Europeia (UE) para o controle das fronteiras.
