Notícias

Itália prorroga restrições contra Covid-19 até o fim de abril

O Conselho de Ministros da Itália aprovou um novo decreto anti-Covid que prevê as medidas restritivas em vigor durante todo o mês de abril, na tentativa de evitar uma nova onda da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.

Com isso, o país inteiro será mantido nas zonas “vermelha” ou “laranja”, os dois níveis mais restritivos do sistema de classificação de risco no território italiano, até o dia 30.

Atualmente, 12 regiões e províncias estão na faixa vermelha de risco sanitário – Campânia, Emília-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Lombardia, Marche, Piemonte, Puglia, Vêneto, Vale de Aosta, Calábria, Toscana e província autônoma de Trento.

Já na zona laranja permanecem a província autônoma de Bolzano e as regiões do Lazio, Ligúria, Umbria, Abruzzo, Molise, Basilicata, Sardenha e Sicília.

Segundo o novo decreto, as viagens entre regiões permanecem proibidas, academias, piscinas, cinemas e teatros continuam fechados, enquanto que bares e restaurantes só podem oferecer comida para viagem ou entrega em domicílio.

Nessas classificações, as visitas entre as residências não estão permitidas livremente. Entre 5h e 22h, será possível visitar apenas uma residência de parentes ou amigos, que fique na mesma região, no máximo em duas pessoas com mais de 14 anos.

Durante todo o mês de abril, o governo italiano também permitirá que 50% dos alunos de regiões na área vermelha retornem às aulas presenciais desde que cursem até a sexta série, enquanto que na faixa laranja os estudantes até ensino médio poderão voltar.

O deslocamento entre regiões é proibido, a menos que o cidadão tenha uma segunda casa. A mobilidade continuará permitida apenas por motivos de trabalho, saúde e urgência.

O toque de recolher nacional também foi confirmado e ficará em vigor entre 22h e 5h da manhã seguinte. Também neste caso, a proibição não se aplica em caso de trabalho, saúde ou necessidade.

O novo decreto estabelece a obrigatoriedade de vacinação anti-Covid de todos os profissionais de saúde, incluindo farmacêuticos e funcionários de residências sanitárias assistenciais (RSA).

Quem rejeitar as vacinas pode ser realocado para outras tarefas ou sofrer sanções, como o congelamento do pagamento de seus salários.

O governo está preocupado com o ressurgimento das infecções por coronavírus e principalmente com a disseminação da variante britânica, que atualmente tem uma prevalência de 86,7%, segundo estimativa do Instituto Superior de Saúde Italiano (ISS).

Como medida para conter a Covid-19, a Itália decidiu no início da semana exigir aos que chegam ao país da União Europeia um teste de coronavírus negativo antes de entrar, uma quarentena de cinco dias e outro teste negativo depois.

Apesar das medidas restritivas, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, deixou caminho aberto para revisar as regras e afrouxá-las se as taxas de infecção forem reduzidas nas próximas semanas.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios