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Torcida da Lazio assume autoria de “enforcamento” no Coliseu

Torcedores organizados da Lazio reivindicaram a autoria do “enforcamento” de bonecas infláveis com as camisas de Daniele De Rossi, Mohamed Salah e Radja Nainggolan, três dos principais jogadores da Roma.   

Por meio de uma página no Facebook chamada “Élite Romana”, os ultras que costumam ocupar a Curva Norte do Estádio Olímpico negaram que tivessem a intenção de ameaçar os atletas da equipe rival. “Tudo faz parte da saudável provocação do dérbi da capital”, afirmaram os torcedores.   

Segundo eles, as bonecas infláveis representavam o “estado depressivo no qual se encontram os torcedores e jogadores da outra margem do Tibre”, em referência à recente eliminação da Roma pela Lazio na Copa da Itália e à derrota giallorossa no clássico de 30 de abril pelo Campeonato Italiano.   

Além de quatro bonecas (o nome na camisa de uma delas não foi identificado) enforcadas, os “biancocelesti” estenderam uma faixa com a frase “Um conselho, sem ofensa… Durmam com a luz acesa”. No entanto, de acordo com os torcedores da Lazio, foi apenas um “convite” para evitar que os romanistas tenham “pesadelos” de noite.   

“Não devemos nos desculpar com ninguém porque, ainda que de mau gosto para alguns, entra no âmbito do saudável direito de brincar com o adversário. Esse comunicado nasce da exigência de responder e nos proteger de uma imprensa pronta a instrumentalizar, alarmar e mistificar ao invés de se limitar a dar uma informação clara e correta”, diz a nota.   

 

Contudo, a atitude foi criticada inclusive pela Lazio, que, procurada pela ANSA, condenou “qualquer forma de violência”, mas ressaltando que sempre há “brincadeiras” depois de cada clássico. As bonecas infláveis apareceram em um viaduto perto do Coliseu na madrugada desta sexta-feira (5), e inicialmente não se sabia se a ação era obra de torcedores da Roma ou da Lazio.   

No entanto, como as bonecas vestiam camisas de jogadores idolatrados pelos romanistas, como De Rossi e Nainggolan, logo passou-se a suspeitar dos ultras do clube rival. O episódio provocou reações até no governo, por parte do ministro dos Esportes Luca Lotti. “Essas ações devem ser condenadas, não é assim que devemos viver o futebol”, criticou.

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