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Alemão suspeito de terrorismo é preso na Itália

Uma grande operação da polícia alemã, com mais de três mil agentes envolvidos, prendeu 25 pessoas acusadas de serem terroristas de extrema direita que tramavam um golpe de Estado no país.

Segundo a Procuradoria, duas pessoas foram detidas no exterior, sendo uma na Itália e outra na Áustria. Os demais estavam nas regiões alemãs de Baden-Württemberg, Baviera, Berlim, Hesse, Baixa Saxônia, Saxônia e Turíngia.

A Procuradoria Federal informou que todos permaneciam a um grupo chamado Reichsbürger (“Cidadãos do Reich”, em tradução livre) e que estavam “fazendo preparativos concretos para entrar à força no Parlamento alemão, o Bundestag, com um pequeno grupo armado” desde novembro de 2021.

Além disso, eles estavam recrutando mais membros para o grupo, incluindo um militar e reservistas das forças especiais, o Kommando Spezialkräfte (KSK).

Esse departamento chegou a ser parcialmente dissolvido em julho de 2020 por conta de inúmeras denúncias e investigações de associação com grupos neonazistas e de extrema direita.

Conforme a agência de notícias DPA, o soldado da ativa era conhecido já por posições antivacina, mas não tinha ligação com os episódios anteriores da KSK.

Segundo notícias apuradas pela ANSA, o alemão preso na Itália estava em um hotel na cidade de Perugia, na região central da Úmbria. A detenção foi realizada por agentes da polícia italiana em cumprimento de um mandado europeu.

Pouco depois, a Polícia de Estado de Perúgia informou que o alemão tem 64 anos e é ex-militar da KSK. As autoridades confirmaram que ele foi detido em um hotel localizado em Ponte San Giovanni.

Já a agência de notícias russa Ria Novosti informou que uma das pessoas detidas é uma cidadã russa, chamada Vitaliya B, e que estava na Alemanha. “A Procuradoria alemã destacou que não há motivos para acreditar que funcionários russos apoiavam os conspiradores”, diz a publicação.

A Tass também confirmou a prisão e disse que as autoridades alemães descobriram “que os golpistas suspeitos tentaram contato com representantes russos, mas não tiveram sucesso”.

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