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Após atrasos, farmacêuticas reforçarão entrega de vacinas na União Europeia

Em meio às polêmicas com empresas farmacêuticas por atrasos nas entregas de vacinas anti-Covid, a Comissão Europeia anunciou que as multinacionais AstraZeneca e Pfizer, fabricantes dos imunizantes de Oxford e da Biontech, vão aumentar o número de doses entregues no primeiro semestre.

A Pfizer atrasou a distribuição de sua vacina nas últimas duas semanas por causa de uma readequação em sua fábrica na Bélgica, enquanto a AstraZeneca havia dito que os primeiros lotes do seu imunizante, recém aprovado pela União Europeia, seriam menores do que o previsto.

No entanto, segundo a presidente do Executivo da UE, Ursula von der Leyen, as duas empresas vão compensar os atrasos com um aumento nas doses disponibilizadas na primeira metade do ano.

“A AstraZeneca vai entregar 9 milhões de doses adicionais no primeiro trimestre (40 milhões no total) em comparação com a oferta da semana passada e vai começar as entregas uma semana antes do esperado. A empresa também vai aumentar sua capacidade de produção na Europa”, disse Von der Leyen no Twitter.

Na última semana, o bloco adotou um mecanismo de monitoramento das exportações de vacinas para garantir que imunizantes anti-Covid só sejam vendidos a países extracomunitários quando as necessidades europeias forem atendidas.

Até o momento, a UE já garantiu a compra de 2,265 bilhões de doses de seis vacinas (Pfizer, AstraZeneca, Moderna, Janssen, CureVac e Sanofi) e ainda negocia com Novavax e Valneva.

Também nesta segunda-feira, a Curevac, que tem sede na Alemanha, disse que sua fórmula será fabricada pela gigante Bayer, mas apenas a partir de 2022. Atualmente, a Curevac consegue produzir 300 milhões de doses por ano.

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