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Arquiteta italiana morre durante alagamento em Florianópolis

O corpo da arquiteta italiana Valéria Biavaschi, que morreu durante o alagamento em Florianópolis no sábado, será liberado nesta terça-feira para o retorno à Itália, segundo o cônsul Atílio Colitti. Além de Valéria, outras quatro pessoas morreram durante as chuvas que atingiram Santa Catarina.

Ele afirma que as documentações necessárias estão completas e o corpo já foi embalsamado, seguindo as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o traslado. Ainda segundo o cônsul, faltam detalhes que serão resolvidos até terça.

Valéria, de 40 anos, era passageira de um Peugeot que tentava atravessar uma ponte de duas pistas, no bairro Vargem Grande, no Norte da Ilha, quando o rio encheu e carregou o veículo. Ela estava acompanhada de duas amigas, uma brasileira outra italiana, que conseguiram se salvar. O carro foi arrastado pela correnteza até atingir uma pequena ponte de tijolos, onde ficou trancado.

Procuradas pelo Diário Catarinense, as amigas que estavam com Valéria não quiseram dar entrevista, por estarem muito abaladas. O marido da amiga brasileira, que preferiu não se indetificar, explicou que eles estão aguardando a liberação do corpo para irem à Itália. Nesta manhã, ele ficou providenciando a documentação. Valéria estava hospedada na casa do casal, no bairro Vargem Grande.

A notícia repercutiu na imprensa italiana. O site Vaol.it e os jornais Corriere della Sera e Il Giorno contam que a arquiteta da cidade Prata Camportaccio, da província Valchiavenna, jogava em um time de futebol feminino e era querida em sua comunidade. A prefeita, Maria Laura Bronda, a aguardava para reunião da comissão municipal:

— Era uma grande cidadã e uma pessoa muito positiva. Ajudava muito a todos, com seus dotes pessoais e profissionais. Estava sempre disposta a trabalhar pela comunidade.

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