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Berlusconi e Giorgio Napolitano participam de comemoração pelos 150 anos da Unificação da Itália

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o presidente Giorgio Napolitano participaram de uma série de eventos em comemoração aos 150 anos da Unificação da Itália.

Os dois líderes depositaram uma coroa de flores no túmulo de Vittorio Emanuele II, o primeiro rei da Itália, no Pantheon, em Roma. Também participaram da celebração o presidente da Câmara dos Deputados do país, Gianfranco Fini, e do Senado, Renato Schifani.

Berlusconi e Napolitano ainda visitaram o Museu da República Romana em Gianicolo. Na ocasião, no entanto, o premier foi recebido pelo público com vaias e gritos de "demissão, demissão".

Atualmente, o chefe de Governo italiano responde por quatro processos judiciais, sendo que em um deles ele é suspeito de incentivar a prostituição e de se relacionar com jovens.

O ministro da Defesa da Itália, Ignazio La Russa, também foi criticado pelo público que compareceu aos eventos promovidos na Praça Veneza, em Roma. As pessoas gritaram "vergonhoso" e "demita-se", enquanto o ministro discursava que tinha "orgulho de ser italiano" e agradecia os militares do país que estão em missão no exterior, como no Afeganistão.

As comemorações estão ocorrendo desde a noite de quarta-feira em todas as regiões da Itália. Somente na capital do país, mais de 100 mil pessoas saíram às ruas para celebrar, de acordo com o assessor da Secretaria de Cultura de Roma, Dino Gasperini.

"Um sucesso extraordinário", comentou Gasperini, destacando que cerca de 20 mil pessoas visitaram os museus romanos, 18 mil compareceram à Praça Veneza, cinco mil estiveram no Palácio do Quirinal, nove mil na estação Termini, cinco mil no Campidoglio, 20 mil nos Fóruns Imperiais e oito mil no Castelo de Santo Ângelo.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, enviou uma mensagem aos líderes italianos em ocasião da data, na qual diz que "uma Europa forte e unida precisa, mais do que nunca, de uma Itália forte e unida".

"Esta data representa não somente um acontecimento crucial na história da Itália, mas também uma conquista do continente europeu inteiro", afirma Barroso.

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